Fenômeno no cinema, em séries e games, como “Meu Malvado Favorito” e “Mandalorian”, o tema da adoção tem batido recordes de público nas bilheterias no mundo inteiro.
Análise do artigo de Daniel César, no UOL, em que mostra que a dramaturgia brasileira não impacta o espectador, porque troca o drama dos personagens pela sociologia.
Filme recordista de indicações ao Oscar é um besteirol misturado com drama, uma dramédia em que o sofrimento dos personagens, que faz o espectador chorar no final, está na base narrativa de toda a comédia que faz rir.
Os desafios da criação do personagem na “dramédia”, gênero do cinema e da televisão mais perseguido no Brasil, que acerta na comédia, mas erra no drama.
Técnicas utilizadas pelos roteiristas de séries internacionais, para fisgar o espectador, prometem e entregam grandes surpresas, e camadas profundas de personagens que sensibilizam a narrativa com suas paixões.
O que existe de verdade em Parasita que não temos no cinema brasileiro, como a densidade de seus personagens, que o transformou em um fenômeno mundial?
Os Anéis de Poder e A Casa do Dragão continuam atraindo pela exuberante fantasia, mas perderam os grandes arcos sensíveis e as surpresas que cativaram os fãs, ao serem impactados com algo inesperado a todo momento.
Analisando o filme Bacurau, mostramos como negamos as paixões e trocamos os valores da ciência pela magia, a grandeza do duelo pela nossa covardia da “tocaia”.
Entre os vícios das novelas – que não deveriam estar nas séries, que têm outro público – está a negação das paixões, e suas transformações, que causam os sofrimentos.
A “melancolia” como paixão que afeta os personagens, gerando suas ações conturbadas e sentimentos sombrios e anestesiados, em Ataque dos Cães e A Filha Perdida
Como séries de sucesso, como Round 6, estruturam suas estórias e seus personagens para “fisgar” o espectador através dos arcos dramáticos.
Como os personagens de Bacurau agem com suas paixões e astúcia, e como a cultura e o folclore brasileiro viram armas para vencer o poderio dos gringos do primeiro mundo.
Semiótica greimasiana mostra como são estruturados os personagens nos roteiros de Kleber Mendonça Filho, em especial em O Som ao Redor.
Nova teoria da narrativa explica como funciona a verdadeira jornada do herói, demonstrada nos personagens Arya Stark e Jon Snow, de Game of Thrones, e em Coringa.
Nova teoria explica os pontos de virada nos roteiros de Coringa e Parasita.
Análises dos roteiros dos episódios-piloto de Big Little Lies, Chernobyl e Game of Thrones.
A análise do roteiro de Coringa mostra que a semiótica oferece um instrumento para construir o arco dramático do personagem.
Teoria narrativa da emoção mostra que a estrutura invisível do roteiro de Parasita é o segredo do seu sucesso.
Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, EUA, 128 min., 2021
Direção: Jane Campion
Roteiro: Jane Campion e Thomas Savage
Distribuição: Netflix
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EUA, 119 min., 2019
Direção: Sam Mendes
Roteiro: Sam Mendes e Krysty e Wilson-Cairns
Distribuição: Universal Studios
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EUA, 209 min., 2019
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Steven Zaillian
Distribuição: Netflix
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Coréia do Sul, 132 min., 2019
Direção: Bong Joon-ho
Roteiro: Bong Joon-ho e Han Jin-won
Distribuição: CJ Entertainment
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México, 135 min., 2018
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón
Distribuição: Netflix
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Argentina, 122 min., 2014
Direção: Damián Szifron
Roteiro: Damián Szifron
Distribuição: Warner Bros.
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EUA, 8 temporadas., 2011-2019
Criação: David Benioff e D. B. Weiss
Distribuição: Warner Bros. Television
Exibição: HBO
Download (roteiro do episódio piloto)
EUA, 154 min., 1994
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Distribuição: Miramax Films
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