Estética da arte e do cinema

Semiótica das Paixões: uma nova proposta para a estética do sujeito

Por Hermes Leal

Nova Semiótica permite apreender novos modos da linguagem do cinema

Este espaço tem o objetivo de apresentar uma nova ciência, a Semiótica das Paixões, iniciada há quase três décadas na França, por A. J. Greimas, que prometia ser a nova ciência do saber e do conhecimento para o século 21. Mas, somente agora, Hermes Leal retoma a “Semiótica Narrativa, das Paixões e Tensiva”, de Greimas, Fontanille e Zilberberg, com sua aplicação nos estados patêmicos de alma do sujeito, e nos personagens de ficção, gerando uma teoria para narrativa e para a estética da arte cinematográfica. Até então, esta semiótica vinha se voltando para o estudo dos objetos, do sensível nos objetos. Agora, vamos estudar o sensível através dos sujeitos/personagens.

Esse espaço será dedicado a esta nova ciência do conhecimento, a semiótica recém-descoberta que explora, na linguagem e na estética, o “sentido” na obra de arte, mas sempre levando em conta as paixões dos sujeitos na construção do “sensível”. O objetivo é explorar a aplicação desta ciência no cinema, literatura, fotografia, teatro ou qualquer outra linguagem estética, em busca do sensível nesta arte, no que ela sensibiliza, através dos efeitos do sentido no sujeito.

VÍDEOS

Por que criamos Deus?

A “Concessão” vem ser a forma como a nova teoria da semiótica narrativa avança. Antes, com os estudos da ação, os eventos ocorriam de forma implicativa, causa e efeito, mas agora não. O previsível dá lugar ao imprevisível. A narrativa das paixões é cheia de concessões, de ajustes impossíveis, de uma negação ou reconhecimento da verdade.

Sensação

Nesta abordagem sobre a sensação, a semiótica contribui com uma análise desse tipo de ocorrência no sujeito, nos personagens do filme “Roma”, em prosseguimento às análises na pintura feitas por Gilles Deleuze sobre a obra de Francis Bacon, assim como Merleau-Ponty explorou a sensação na obra de Cézanne.

Semiótica das Paixões

O que são as paixões? A semiótica das paixões nasceu junto com a semiótica narrativa para elucidar esse lado obscuro da alma e identificarmos e compreendermos as paixões e seus efeitos e, assim, cientificar e dar sentido à alma do sujeito, através de um esquema chamado quadrado semiótico, que explica a base desta teoria, o simulacro existencial.

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